quarta-feira, 2 de julho de 2014

Já nasci pra navegar

Um video que fiz galera, retrata bem a minha vida de andanças, essa letra escolhi com muita calma,diz bem um pouco sobre mim, afinal, coração que é do mar, já nasceu para navegar e não para em terra firme. 

Mas a calmaria não convém
Que grande ironia é saber
O coração que é do mar
Já nasceu pra navegar
E não para em terra firme



quinta-feira, 8 de maio de 2014

Viagem para India

Pessoal, fico devendo um post de kathmandu, vai sair quando estiver no Brasil, a cidade, apesar do inferno, vale a pena algumas dicas e deixar registrado o que fiz na minha passagem por la. Mas por enquanto vou comentar da minha jornada para a Nova Delhi, de ônibus!!!

Bom, decidi ir de ônibus quando estava em Namche Bazar, tomando umas brejas com uma galera que estava tentando escalar o Everest, alguém lançou esta ideia, e eu, bêbado, fiquei com aquilo na cabeça. Quando cheguei em Kathmandu, fui a rodoviária e pesquisei a viabilidade, coisa de louco, nada em ingles, todo mundo tentando me vender passagem,  osso! 

Depois de muito tempo, achei uma empresa que fazia o trajeto direto, sem parada, me disseram cerca de 30 horas, como tinha  ganhado tempo no trekking, achei que daria para fazer o role, pensei e commprei a passagem, mal sabia da enrascada que estava entrando.

Quando cheguei no hostel, falei com o cara de la, ele me disse severamente que deveria ir de avião, pois o role era muito difícil, eu perguntei se ele ja tinha ido, disse que nao, resolvi manter minha convicção.

No outro dia sai cedo, cheguei as 8:00 am na rodo, o ônibus iria sair as 09:00, em menos de 5 minutos, apareceu alguém pra me levar ate o ônibus, de moto, cerca de 10 min de viagem, uma aventura em tanto andar de moto em Kathmandu, serio, mesmo as 08:00 am.

Cheguei no lugar, mostrei minha passagem, tudo certo e bem ajeitado, achei estranho, o ônibus saiu no horário, a única coisa foda q comprei lugar na ultima fileira, sabem como e ne?  Bom, menos de 30 minutos de role, o ônibus parou, ja estava dormindo e quando acordei, vi uma policial checando documentos de 2 chinesas que estavam do meu lado. Não entendi muito, mas isto nos tomou cerca de 1 hora.

Depois a viage continou tranquilamente por mais umas 3 horas, nunca vi uma serra tao foda e uma estrada tao mal feita, pensei porque estava arriscando minha vida se submetendo numa viagens dessas, seria, a estrada e 10x pior que a estrada de Ubatuba, curvas de 180, e so descida, osso!

Quando ja estávamos quase 3 horas descendo, vimos um linha de carros parado, imensa, sem fim, me ferrei literalmente, ficamos la cerca de 3 horas sem se mover, e depois de 2 horas, andamos cerca de 500 mts, pensei seriamente em voltar, mas estava junto um italiano,m que me aconselhou a nao voltar, pois a passagem aérea em cima da hora iria custar uns U$250, devia ter voltado.

Apos umas 7 horas, conseguimos vencer o linha de transito, tudo isto devido a um deslizamento na estrada, entao quando começamos a andar, paramos pra jantar, neste momento ja tinha feito varias amizades no bus e ate que foi legal, comi arroz, vegetais e pimenta, tudo muito bem servido.

Entao, continuamos a viagens com mais algumas paradas, o Italiano estava muito preocupado, pois tinha voo 2 dias depois e estava com risco de perdê-lo, o clima começou a ficacr a tennso. Quando chegou umas 23:0, paramos no meio nada, os motoristas e todo mundo desceu e começou a arranjar lugar para durmir, fiquei sem entender no começo, mas depois me disseram que estávamos perto da fronteira, e que a mesma estava fechada e so abriria as 5:00 am, ate procurei lugar para dormir, mas estava caro (R$16,00), preferi durmi no ônibus.

Pior escolha que ja fiz, nunca vi tanto pernilongo, os bixos pinicavam através da roupa, nao consegui dormi nem 15 minutos. Porem passei uma noite bem legal, no meio do nada, com um monte de Nepalense, Indianos e as chinesas, conversamos e zuamos muito a noite, foi um choque culturaral bem grande entender o porque cada um estava viajando, os problemas e as esperanças, fez valer as dificuldades, o mais louco foi tomar breja na casa de um `intocável`, experiência única.

As 5 am continuamos o role, estava sem durmi, so arrumei as coisas e partimos para a fronteira, nunca vi uma embaixada tao desarrumada e louca como a do Nepal, curtico clássico, chegamos la e o cara assinnou nossos passaportes e de la fomos para a da India, tao louca qto, o mais engraçado era um cara que estava la so pra ficar tiranndo o po, cara de bobo e so fazia isso hehehe.

Depois continuamos o role, numa estrada terrível, foram mais de 6 horas em estrada de terra, andando a 20 Km/h, e o italiano tenso e xingando todo mundo. Chegou a noite estávamos  800Km de  Nova Delhi, os motoristas falaram que íamos chegar de madrugada, ai eu fiquei preocupado, pois nao tinha feito cambio, estava sem dinheiro indiano e comendo e bebendo a custa dos outros hehhehe. 

Porem acordamos umas 4:00 am e ainda estávamos a 400 Km de Delhi, o italino ja estava matando todo mundo no ônibus e sabia que iria perde seu voo para a Italia, passamos mais algumas horas na beira da estrada e depois seguimos viagem. 

Acordei  e estávamos entrando numa estrada muito boa, parecida com a D. Pedro, cerca de 200 Km de Delhi, o italiano puto porque ja tinha perdido o voo e eu puto pq ja estava dando 48 horas de bus, mas bom, depois de algumas horas cheguei em Delhi, vi que tinha sido muito foda o role, a pior viagem que ja fiz em toda a minha vida, foram quase 50 horas para rodar cerca de 1400Km, mas apesar das inumeras dificuldades, valeu a pena, conheci muita gente boa, me  diverti um bocado e cheguei vivo em Delhi. Amanha, postos as fotos do role. Agora estou entrando inside da cultura Indiana, o tempo e curto, mas vou tentar aproveitar o maximo.

Abracos.

domingo, 4 de maio de 2014

De Lukla para Kathmandu - Do céu ao inferno

A minha estadia em Lukla foi bem curta, nao esperava ficar pouco tempo la, porque tinha encontrado pessoas que estava la a mais de 3 dias devido a condição do tempo, e por sorte, cheguei em Lukla embaixo de chuva.

Cheguei no meio de uma  procissão budista bem interessante, mas depois de algum tempo, consegui passar e ir na empresa aérea confirmar minha presença no voo, uma loucura, dezenas de pessoas tentando comprar e nao conseguiram.

A segunda rodada foi achar um hotel para ficar, visitei vários e todos eram muito fracos ( e hora que para eu reclamar, o negocio tem que ser ruim), depois de um tempo, achei o brasileiro e o chinês e acabamos encontrando um por Rs100, e nao era ruim.O meu quarto era muito bom, era tipo de esquina e cheio de vidro, tinha uma visão privilegiada das montanhas ao redor, irado. Mas nao consegui fazer muita coisa, pois alem do frio, uma chuva terrível e tive uma terrível dor de estômago, fiquei de molho.

Acordei bem cedo e fui pro aeroporto, la pelas 6:00 am ja estava por la, uma loucura total, lembra muito a rodoviária de Macae, porem consegui despachar minhas malas e ir pra sala de espera. O tempo estava nublado, o suficiente para eles fecharem o aeroporto. Fiquei la ate as 11:30 e nada, nenhuma informação, so voo de helicóptero, uma loucura.

Resolvi sair para almoçar, quando voltei nenhuma informação, falei com um cara que trabalhava e ele disse que dificilmente teria voo, peguei minhas malas e fui para o hotel, porem voltei no aeroporto sem malas e fiquei por la ate as 14:00 e nada. Entao desencanei, este foi meu erro, ouvi os outros e nao a  noiticia oficial, fui embora do aeroporto.

Porem quando estava no hotel deitado, o dono do Hotel, um senhor gente boa, me chamou e falou que estavavm vindo voos e que eu deveria ir pro aeroporto. Peguei as coisas e parti, quando eu cheguei la, me falaram que eu tinha perdido o voo, foda. Tive que discutir muito com o pessoal la, gastar o ingles que nao tenho ehehehe. Mas no final, deu tudo certo e consegui pegar o voo para Kathmandu, irado de mais, e uma aventura a parte sobrevoar o himalaya, em breve  postarei os vídeos.


A chegada em Lukla

A famosa pista de Lukla

Tara air Lines

Isto e o aeroporto domestico de Kathmandu

A nova vista do meu quarto

Prezados, amanha comeco uma jornada pra India, by bus!!! devo ficar um tempo offline.
abs

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Everest Base Camp - dia 9 - a volta sem fim.

O titulo ja diz tudo, essa foi  tensa, pois namche esta em 3440 e Lukla esta em 2780. Mas apesar dessa diferença, nunca vi tanta subida descendo. No inicio, vim de boa conversando com um grupo de brasileiros que conheci, um pessoal de SP e SC, mas logo desencanei e fui na frente.

Ao som de Raimundos, fui acelerando e descendo muito rápido, so curtindo um visual, depois conheci uns italianos metidos a corredores, mas também ficaram para traz. Essa parte do role foi bem lega, hora pra pensar na vida, meditar, e curti o visual,  o Himalaya e realmente foda.

Depois de umas 5 horas de caminhda ja estava  totalmente morto, porem começou a chover, nao queria parar mas parei pra almoçar, acabei mandando um macarrão bem fraco, mas a mina que fez ele era tao gata, que era impossível reclamar.

Andar depois foi osso, nao rendia nada, acabei encontrando um brasileiro gente  boa, Diego, o cara esta viajando um ano na Asia e vai ficar mais 8 meses, vida que eu quero, e também um chinês muito louco, fui sofrendo pra acompanhar os caras. Mas no final deu tudo certo, chegamos em Lukla bem, bem cansados, no meio de uma procissão budista e chovendo pra caramba.

Mas valeu a pea, no final, a trilha foi irada de mais curti muito, pena que acabou, ate daria pra fazer mais alguns dias, mas o frio aqui tao intenso que acabei desistindo, sem contar que a outra parte da trilha que iria fazer esta com sinal amarelo para avalanches, vou ficar de boa e ir pra India, se consegui sair de Lukla, pois o clima ta  feio e o aeroporto esta fechado.

Galera, assim que chegar em Kathmandu, posto a fotos aqui no Blog, o frio la em cima tava tao intenso que o Ipad parou de fucionar, nao consegui tirar fotos, estão todas na câmera.

Vo ficando por aqui e espero voltar a escrever de um lugar mais quente.

Abracos

Tempo de trilha: 7:00
Altitude: 3440 a 2780

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Everest Base Camp - dia 7 e 8- a volta para Namche Bazar

Cheguei no hotel e arrumei as coisas e parti para Lobuche, seria uma longa caminhada, por volta de 13 Km ladeira reta e abaixo.

Ladeira abaixo, tchau Everest, see you soon!
 Foi uma volta bem tranquila, estava muito cansado, mas bem pra andar, liguei a quinta e fui, no começo estava caminhando com os 2 isralenses que conheci, porem so um aguentou o  pique, o outro ficou pra traz, fomos de boa conversando e fui aprendendo um pouco mais deste pais de 7 milhões de habitantes e com uma historia muito bonita.


Hora de partir.

Trafico intenso


Depois de umas 2 horas chegamo em Lobuche, consegui recuperar a minha garrafa térmica de agua que tinha esquecido la pra variar. Paramos para almoçar num hotel bem simples com cara de hostel.
De la partimos ladeira abaixo para Periche, passando por Lukla, esse foi o dia mais frio que enfrentei, caminhamos mais de 2 horas  na neve, e quando começamos a chegar a um nível mais baixo (4050mts), o que era neve tornou-se chuva com vento, foda!!!

Em periche fiquei no melhor hotel da viagem ate agora, muito bonito e organizado, e o melhor foi o preco, RS150.00. As americanas também estavam neste hotel, a noite  foi boa, muitas risadas, jogos e zueira.

Tempo de trilha: 6 Horas/ Altitude: 5550 a 4050
Paisagens únicas

Neve e chuva!!!






Dia 8

No outro dia acordei bem cedo, umas 5:30\6:00, arrumei tudo, tomei cafe e parti sozinho para Namche, mas acabei dando sorte, logo quando ia pra sair, pedi para Porter tirar uma foto de mim,  depois este moleque me acompanhou o role todo, mal falava ingles, mas dava pra gente se comunicar por mímica. Um garoto de16 anos muito esperto e esforçado, estava carregando uns 40 Kg, e eu tinha ficuldade para acompanha-lo.

A volta e sempre mais fácil, porem tao cansativa qto, o inicio caminhamos umas 2 horas no mesmo nível, com poucas subidas, depois quando a descida começa, ela nao tem mais fim, foi quase 40 minutos descedo em alta velocidade, o que subi em  zigue-zague, agora desci em linha reta, também juntou-se a nos outro Sherpa, falador, tipo esperto e gente boa.

E como depois de uma descida, vem a subida, essa veio com gosto, foram mais umas 2 horas subindo, entendi o significado dos pulmões saindo pela boca hehehe. Depois andamos mais uma hora em linha reta ate chegar em Namche.

Agora estava mais descansado, foi so ficar de boa, trocar ideia com a galera, a noite rolou ate uma balada aqui, estava lotada de escalores europeus que vieram escalar o everest, mas nao poderam, galera gente finíssima! A semente foi plantada.

Tempo de trilha: 6:30
Altitude: 3440 a 2780

Bora!!!

Parceiro de trilha

Bora rapa!!!

Lugar unico

Paisagem foda!!!

Outro parceiro de trilha!!!

A ida sem chegada!!!

Imagina o peso!

Esta vai pro quadro!

Mais uma parceira!!!

Ah moleque!!!

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Everest Base Camp - Dia 7 - Big Hard Sun

Este dia precisa de detalhes, um dia que com certeza marcou a minha vida de viajante e trekker.
O sol chegando no Everest
There's a big

A big hard sun
Beating on the big people
In the big hard world

Acordei as 5:00 am., muito frio, mal consegui se mexer dentro do saco de dormir, mas tinha conhecido uma galera gente boa na noite anterior, entao resolvi sair da zona de conforto, arrumei as coisas e desci pro cafe.
La, ja estava me esperando 3 pessoas, um israelense muito gente boa, conhecido pelo nome clássico de Tael. Um francês chamado Joe, o cara ja estava a 22 dias viajando por aqui, e um Russo, Mr Gayle, muito clássico e gente boa.

Tomei um cha com leite e saímos, rumo ao Kalapatar, um pico de 5552 mts, foi bem tranquilo no começo e logo percebi quem  ia dominar o role, de cara o russo, que era um senhor de 59 anos, ja pediu a frente, eu fui de boa e logo passei os outros dois, assim fomos.

Depois de umas 30 minutos de subidos, estávamos eu e o Sr. Gayle, gente boa pra caramba, subindo com muito afinco, foi ficando muito foda, no inicio ele tomou a dianteira e foi puxando o ritmo, a cada passo, a galera ia ficando mais para tras, e o sol comecou a tocar a montanha a nossa frente. 

Confesso que foi algo bem louco, pois estava muito frio, muito mesmo, estava com 2 calcas mais segunda pele, e 3 blusas, porem , o sol foi aos poucos chegando na montanha ao lado do Everest e o Mr Gayle mostrou-me, pois ja conhecia bem a regiao: `thats is Everest, moment for picture`.

Os raios  solares aos poucos iam penetrando na montanha, o Everst, que deve ser um metapelito negro, louco de mais. Estavamos ainda uns 150 mts do topo, mas foi louco demais.  Entao depois continuamos caminhando, cada passo era um vitoria, como no Kilimanjaro, osso de mais.

Depois de 2 horas chegamos no topo, nunca estive num lugar tao louco, alem do Everest, todas as montanhas do lado sao muito loucas, bonita de mais, indescritivel, so estando no lugar para entender. Vale a pena todo o cansanco, a grana gastada, os aborrecimentos, realmente inexplicável, e quase como estar perto do topo do mundo.

Fiquei um tempo por la curtindo, conhecendo gente de todos os lugares, italianos, francesas, israelenses, chineses, incrivel como esses lugares concentram pessoas com valores muito parecidos. Bom, depois de algum tempo, resolvi descer, foi bem mais faciil, menos de 25 minutos, e ja estava na base da montanha, so preparando o espirito para retornar tudo que caminhei esses 7 dias.

Este foi mais ou menos o role que tentei deixaar registrado nessas linhas, com certeza tenho muito mais pra contar, afinal foram 7 dias so para chegar neste ponto,  dezenas de kilometros de caminhada, noites mal dormidas, caminhadas na neve e na chuva, dias  e mais dias sem banho, mas bom, isso e papo pra boteco, porque ainda tem muita coisa pra rolar, so a volta pra Kathmandu serao pelo menos 4 dias, fora o que vem depois.

Vou indo nessa, prometendo colocar as fotos assim que estiver em Kathmandu.

Khumbu Glacier visto de longe

Na base do topo do mundo

Nem lembro

terça-feira, 29 de abril de 2014

Everest Base Camp - Dia 6 - Lugar no céu garantido.

-Hoje foi o pior dia trekking, pior porque foi foda pra caralho, muito trash mesmo. Acordei as 6:00 am, tomei cafe e sai do hotel la pelas 8:00, comecei esquecendo minha garrafa d agua, so fui ver 45 minutos depois, osso.

Desta vez eu carraguei tudo por minha conta, a trilha para Gorak Shep era relativamente tranquila, a prmeira hora foi em torno do morro que fotografei o glacial ontem. depois começa a subida clássica em meio a uma zona de erosão em acima do nível anterior.  Trat-se de uma região cheia de matacões de todas as origens e tamanhos. Uma subida bem foda pra variar.

Em seguida tem varias subidas e descidas, parei diversas vezes, estava cada vez mais cansado. Depois de umas 2 horas pode ver a pequena vial que iria ficar, Gorak Shep, muito bonitinha e pacata. 
Cheguei e comi alguma coisa, arrumei o quarto e as coisas e la pela 12:20 comecei a ida ao campo base, fui sem óculos, pois achei que tinha perdido, o lazarento estava na mochila hhehe.

A trilha também tem as mesmas características anteriores, a diferença que vamos a grande maioria do tempo no nível de erosão ao lado do glacial, com varias subidas e descidas, e uma trilha bem curta, tive que parar diversas vezes para dar passagens a pessoas, porter e animais, era aonde eu descansava.

Depois de umas 45 minutos de trilha encontrei 2 italianos que ja tinha conhecido anteriormente (Vicente e Frederico), muito gente boa, fiz o  resto da trilha com eles. Depois de umas 2:30 estávamos chegando no campo base, junto com a neve que começara  a cair. Dei sorte de encontrar  as americanas la, tiramos fotos juntos, zuamos, mas elas ja esstavam de partida, chegaram bem antes que a gente.

Nao tivemos tempo para explorar o lugar, pois ja era 15:45 e resolvemos voltar, pois nao queríamos ficar a noite na trilha, sorte que um americano medico tinha me arranjado uma barra de energia muito boa, a volta foi foda, MUITO FODA!

Conseguimoms voltar para a vila depois de 1:30, mas foi muito tensa e cansativa, comparável ao ultimo dia do Kilimanjaro. A proxima vez que vier para ca, irei trazer cereais, barras de energias e algumas coisas a mais, a alimentação aqui alem de cara, e muito fraca.

Esse foi o dia de hoje, 2 caminhadas hard, visu irado, e muita historia pra contar.



Por enquanto so esta foto geológica, e de tirar o fôlego, de frente do Lodge, um cavalgamente de livro.


Com as americanas!!!! Olivia e Laura


Everest Base Camp - Dia 6 - Lugar no céu garantido.

-Hoje foi o pior dia trekking, pior porque foi foda pra caralho, muito trash mesmo. Acordei as 6:00 am, tomei cafe e sai do hotel la pelas 8:00, comecei esquecendo minha garrafa d agua, so fui ver 45 minutos depois, osso.

Desta vez eu carraguei tudo por minha conta, a trilha para Gorak Shep era relativamente tranquila, a prmeira hora foi em torno do morro que fotografei o glacial ontem. depois começa a subida clássica em meio a uma zona de erosão em acima do nível anterior.  Trat-se de uma região cheia de matacões de todas as origens e tamanhos. Uma subida bem foda pra variar.

Em seguida tem varias subidas e descidas, parei diversas vezes, estava cada vez mais cansado. Depois de umas 2 horas pode ver a pequena vial que iria ficar, Gorak Shep, muito bonitinha e pacata. 
Cheguei e comi alguma coisa, arrumei o quarto e as coisas e la pela 12:20 comecei a ida ao campo base, fui sem óculos, pois achei que tinha perdido, o lazarento estava na mochila hhehe.

A trilha também tem as mesmas características anteriores, a diferença que vamos a grande maioria do tempo no nível de erosão ao lado do glacial, com varias subidas e descidas, e uma trilha bem curta, tive que parar diversas vezes para dar passagens a pessoas, porter e animais, era aonde eu descansava.

Depois de umas 45 minutos de trilha encontrei 2 italianos que ja tinha conhecido anteriormente (Vicente e Frederico), muito gente boa, fiz o  resto da trilha com eles. Depois de umas 2:30 estávamos chegando no campo base, junto com a neve que começara  a cair. Dei sorte de encontrar  as americanas la, tiramos fotos juntos, zuamos, mas elas ja esstavam de partida, chegaram bem antes que a gente.

Nao tivemos tempo para explorar o lugar, pois ja era 15:45 e resolvemos voltar, pois nao queríamos ficar a noite na trilha, sorte que um americano medico tinha me arranjado uma barra de energia muito boa, a volta foi foda, MUITO FODA!

Conseguimoms voltar para a vila depois de 1:30, mas foi muito tensa e cansativa, comparável ao ultimo dia do Kilimanjaro. A proxima vez que vier para ca, irei trazer cereais, barras de energias e algumas coisas a mais, a alimentação aqui alem de cara, e muito fraca.

Esse foi o dia de hoje, 2 caminhadas hard, visu irado, e muita historia pra contar.



Por enquanto so esta foto geológica, e de tirar o fôlego, de frente do Lodge, um cavalgamente de livro.

domingo, 27 de abril de 2014

Everest Base Camp - Dia 5 - Relax and enjoy

Acordei umas 7:00 am. ja estava bem melhor da minha dor de cabeça, estava muito bem. Fui tomar aquele cafe, panqueca com geleia e cafe com leite, horríveis pra variar. Voltei arrumei as coisas e fiquei esperando um poter pra me acompanhar no role, nao apareceu.

Comecei uma subida intensa, tipo a Imperio no Vale do Pati, fui polé pole, estava bem tranquilao, ate que passou um poter por mim, acabei pagando pra ele leva minha mochila das costas, assim poderia curtir mais o visual. 

Ao final da subida, tem uma espécie de área aberta cercada por cercas de pedras, formando tipo um aras, um monte de gente la sentada, conversando, bem legal. Passamos e entramos num vale fantástico, vale formado pelo recuo do Glacier Lobuche, os glaciologos iriam pirar aqui, animal. 

Entao a trilha vai berando uma montanha, a Lobuche, que se nao me engano, o cearense do extremos estava escalando, muito loco. Entao, chegamos em Lobuche, paguei o Porter, vi uma penca de brasileiros, conversei so com um paulista, Daniel, gente boa. Depois achei um Lodge muito bom, um pouco caro, mas pelo que ja paguei, acho que da pra bancar esse, Rs1100 - R$ 25,00. Levando em consideração que estou a 5000mts, tem internet e posso pagar de VISA, ja eh!!!!

Descansei um pouco e fui dar um role pra aclimatar, subi uma morro aqui do lado e tive uma visão incrível, o Glacial Lebuche, esta numa posição de recuo, onde e posssivel ver todo o resto de rocha que fica na base, irado de mais. Mas nao fiquei muito tempo, por causa do vento e do frio (5060mts)

Voltei e almocei uma sopa na companhia de duas americanas muito gente boa, Olivia e Carol, passamos a tarde batendo papo e falando do trekking etc... Agora e so relaxar e deixar o corpo aclimatar.

Lobuche Mountain, tem um cearense escalando aqui, ou tinha.

Visu da triha.

Glacial Lobuche (5060mts.)

Everest Base Camp - Dia 3 - Pagando os pecados

O dia começou muito bem, levantei e quando abrir a janela, vi o sol nascendo na montanha nevada em frente, irado demais.  Tomei cafe com um casal de koreano, os caras estão fazendo o trekking que nem eu, by my self, so que os caras nao tinham nem mapa hehehehe. Tomei um cafe básico,  2 torradas e chocolate quente (ia me arrepender pelo resto do dia), arrumei as coisas e parti.

O começo e muita, muita subida mesmo, fui no save energy mode, ou seja, ,abaixo a cabeça, nao olho pra frente e nem para cima, e vou na mesma cadencia, uma excelente técnica, usada pelos melhores trekkers. A cada passo e uma descoberta nova, irado demais, a trilha vai na casa dos 3600 mts cortando a montanha, beirando um vale em V irado. Não tem como nao olhar  para as rochas, seqüências clássicas de metapelitos, gnaisses dobrados com intrusões ígneas felsicas.

Depois de 1:30h, começa uma descida do caralho beirando o rio, nunca odiei tanto descer, e muito foda, porque você sabe que depois tera que subir, descobri que e a pior coisa do trekking em alta montanha, infelizmente nao tem como desviar, osso. E engracado que as pessoas passam por ti com uma cara de cu, e nao falam nada, depois eu entendi o porque, fiz a mesma coisa.

Uma parada rapida para conversar, tirar fotos e entao comecou uma subida dos infernos, sem fim, a trilha vai fazendo um zigue-zague sem fim, tentei ir sem parar, mas depois de umas  2 horas, abri as pernas, tive que descansar um pouco. Continuei logo depois, pole pole, slow, slow, ate chegar num templo budista muito bonito, um visu irado, cheio de monges tipo Dalai-Lama, muito amigaveis.

Nem descansei, e ja continuei a trilha para a proxima vila, , um guia Fdp disse que era somente uns 30  minutos de descida, quando vi no relogio, ja tinha passado uma hora e passado o lugar que queria ficar, fudeu! Perguntei para uns alemaes que me desanimaram mais ainda, disseram que a proxima vila estaria ha umas 2 horas, pra variar estava sem agua e comida.

Nesses momentos que as coisas acontecem, gracas a deus, estava passsando um sherpa com camisa do chelsea, tentei segui-lo, mas nao consegui, tava numa outra subida dos infernos, berrei pro cara umas 3 vezes, ate que ele escutou e voltou, pedi pro cara levar minha mochila, nao ia consegui subir sozinho do jeito que estava. O cra me deu uma forca do caralho, o pior que mesmo sem peso, nao conseguia acompanha-lo hehehe. Khem Jahm, o nome do salvador.

Cheguei Pangboche e só tive que procurar um lugar para ficar, dei sorte, tinha escolhido um, mas resolvi mudar, acabei conhecendo uma galera firmeza, dois caras da Noruega que estavam no processo de aclimatação para escalar o everest, um italiano que iria subir uma montanha no Alaska e um casal russo/Ucrânia que estavam fazendo o trekking completo. Pessoas muito amigáveis, boa noite de conversas e aprendizados. Consegui bater recorde no preço da estadia, Rs100= R$2,00.

Outra parte interessante foi saber um pouco mais da cultura sherpa, a política por traz dos acontecimentos recentes envolvendo a morte de 16 sherpas. Está sendo uma viagem enriquecedora. Com relação as fotos, só colocarei quando voltar pra kathmandu ou Namche, o tempo está ficando curto.

Tempo de trekking - 5,30h
Altitude - 3440 a 3900k


Da janela do meu quarto

Pousada show, recomendo.

Doacao!

Bora galera!!!

Moraria aqui

Yak

Salvador do dia.
Templo